Novas boates paulistanas movimentam a cena

Crédito: Jefferson Coppola/Folhapress

Após um período de ressaca, a noite paulistana está a todo vapor. Em seis meses, foram abertos seis clubes --e vem mais por aí. Neste ano, devem estrear ainda o PanAm, o Estúdio Emme e uma nova casa na rua Augusta.

Centro Velho

Lions
Nem os animais empalhados e a iluminação 3-D da pista causam tanto frisson quanto o terraço do clube. Requintado, atrai desde patricinhas a "fashionistas", que se esbaldam com bate-papo na área externa. Os frequentadores não são dados ao "entrosamento"e reina o clima "blasé": "Gosto do Lions porque aqui cada um fica na sua", afirma Carol Viani, 31, habitué.
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FESTAS
5 Six Degrees - às terças: vertentes diversas do rock embalam uma galera mais desencanada
5 Groovelicious - às quintas: vertentes da Black music e "grooves" dão o tom à noite

Ricos

Crédito: Alessandra Gerzoschkowitz/Divulgação

Kiss and Fly
Neste inferninho chique, belas garotas bebem champanhe e sacodem os cabelos lisíssimos na pista, ao estilo "Paris Hilton". As filas do banheiro incomodam. O elevador de acesso, com um simpático ascensorista anão, é recomendável às moçoilas, que, vez ou outra, tropeçam com seus saltos.
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FESTAS
House é o estilo musical que domina as caixas de som todas as noites, com o DJ residente Diego Moura

Roqueiros

Alberta # 3
Uma enorme imagem de Bob Dylan dá as boas-vindas na entrada. Durante a happy hour, a pedida é ocupar os sofás para bebericar um chope Guinness tirado no capricho. Bom motivo para sair deles é dançar na pista, que abre às 22h. Para lá, leve o drinque Brigitte (vodca, amarena e pêssego). Mas cuidado para não derrubar a taça; o clubinho lota, o que facilita os esbarrões --e a paquera.
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FESTAS
Rocks Off - às quartas: aposta no rock dos anos 1960 e 1970
Decadance - aos sábados: do electro ao indie rock, a mistura garante o sacolejo

Modernos

Hot Hot
O clube deu um colorido à Bela Vista. Atravessando o corredor futurista, um lounge com paredes psicodélicas recebe público que varia do playboy ao gay descolado. Todos sentem o corpo vibrar com as batidas na pista. O palco tem agora uma programação bacana de shows, com grupos de "synth-pop" como o We Have Band e Midnight Juggernauts. Vale dar uma conferida na máquina de comidinhas.
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FESTAS
Danceteria - às quintas: o público GLS agradece
Hell on High Heels - às quartas: rock e bandas batutas indie

Vintage

Crédito: Maria do Carmo/Folha Imagem

Casa 92
Recém-inaugurado, o clube é um misto de bar, restaurante e boate. A casa, com móveis "vintage", deve trazer agito ao largo da Batata. O público, na faixa dos 30 anos, adotou o espaço com pinta de lounge para reunir os amigos e jogar conversa fora num clima mais tranquilo.
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Comitê Club
Misto de bar e restaurante, a casa deve inaugurar na quinta (10) e pretende receber shows de bandas indie a preços camaradas. Nessa noite, rola o festival Popload Gig 3. O agito promete ser dos bons: já estão confirmados Arnaldo Antunes (11) e Los Sebosos Postizos (12).
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Luxo

Bar Número
Aqui, jovens endinheirados apostam nos modelitos finos e é comum vê-los pilotando suas Ferraris e BMWs. Sob a assinatura do arquiteto Isay Weinfeld, a fachada repleta de números surpreende. Dentro, mesas ocupadas somente com reserva. Mas, para quem é chegado ao luxo, vale a pena. Os drinques são feitos pelo barman Derivan. Para o agito ficar completo, promete inaugurar, em breve, uma pista no andar inferior.
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Para poucos

Crédito: Newton Santos/Hype/Folhapress

Dorothy Parker
Carros importados e burburinho dão a dica: esse é um clube de bacanas. Sem placas de indicação, o Dorothy funciona em esquema seletivo. Para entrar, aposte num "lero" bem dado e convença a hostess. Repleta de corredores escuros e veludo vermelho e com clima de cabaré, a casa tem som de qualidade. Conta com noites de jazz, rock e boa seleção musical e foge do estilo comercial típico de casas do gênero. Mas nada de nariz empinado: o público é selecionado também pela simpatia.
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Mantém o agito

Clash Club
Garotas produzidas se aglomeram na portinha do galpão, principalmente nos finais de semana, quando elas têm entrada VIP até a 1h. A receita para manter o público é a programação musical, que prioriza o tecno.
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Funhouse
Continua firme o sobradinho roqueiro, que mudou um pouco seu perfil: festas de música eletrônica e pop conquistaram até o público GLS. Suas noitadas continuam formando fila na porta. Quarta (9) é a noite de maximalismos e "french", com a festa W4RP.
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Crédito: Divulgação

Mokaï
Modelos e celebridades, em meio a anônimos endinheirados, se divertem e fazem pose ao som de música eletrônica no agito nobre do outro lado da rua Augusta. Destaque para o corredor que leva à pista: uma passarela onde dá para conferir a mulherada com suas roupas de grife. Na quarta (9), rola a festa movida a house Milk & Sugar.
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Villa Country
Fãs de música sertaneja ainda lotam o espaço de 12 mil m2. Todo caracterizado como uma vila do Velho Oeste, é praticamente uma cidade: tem bares, lojas, restaurantes, praça e cafeteria. Com a moda do sertanejo universitário, mais jovens engrossaram as filas. No "saloon", rolam apresentações de duplas sertanejas.
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Eletrônica

D-Edge
Nas manhãs de domingo, filas se formam em frente à boate. O motivo é o "after-hour" Paradise, o mais agitado da cidade. Elogiado por revistas internacionais como um dos clubes mais bem-estruturados do mundo, mantém um boa seleção de atrações gringas. Para o final do mês, são aguardados quatro novos ambientes e um terraço com vista para o Memorial da América Latina. Além de modernetes, um público endinheirado frequenta a pista, com luzes que trocam de cor a cada batida.
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