Pequenos e fofinhos. Esses são, no mínimo, dois dos adjetivos que serão ouvidos nos corredores do Aquário de São Paulo (região sul da capital paulista) nos próximos meses. O motivo se explica: acabou de chegar ao local uma nova leva de filhotinhos --vá logo visitá-los, antes que eles cresçam.
Aquário público ganha novo habitante: um peixe-boi da Amazônia
Veja imagens de alguns filhotes que chegaram ao Aquário de São Paulo
Para abrigar "bebês" de lontra, macaco bugio, tamanduá-mirim e lobo marinho --além do peixe-boi que está em exibição desde dezembro--, foi construída uma ala especial de mamíferos. Além deles, há ainda tucanos da espécie toco e do bico verde que completam a lista dos mais recentes animais adquiridos pelo aquário.
Segundo Anael Fahel, diretor do complexo, a proposta é conscientizar a população a respeito da destruição do habitat desses animais. Lipe, como é chamado o filhote de tamanduá-mirim, é um desses casos: com apenas seis meses de vida, saiu do centro de reabilitação de Parintins (AM) depois de ter perdido a mãe durante um ataque de um cão doméstico.
Números do Aquário de São Paulo:
- Há cerca de 3.000 animais em exposição.
- Somente para o tanque Oceanário, onde vivem seis tubarões da espécie lixa, são gastos 5 toneladas de sal sintético por mês.
- O corpo técnico do Aquário de São Paulo é composto por 36 biólogos, 2 oceanógrafos, 2 veterinários e 17 pessoas exclusivas para a educação ambiental.
- São consumidos 100 kg de verdura por semana e mais de 100 kg de ração por mês.
- Para o Morcegário, são 5 kg de mel por mês e o lobo-marinho, recém-chegado ao complexo, se alimenta de 10 kg de peixe por dia.
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