Começou na sexta-feira (13) o maior evento de livros do país, a Bienal Internacional do Livro. Em sua 21ª edição, ocupa o Anhembi com uma programação extensa, a maior já preparada, segundo os organizadores.
Em números, serão 200 artistas e escritores, que participam de bate-papos, debates e "workshops"; 350 expositores apresentam mais de 2 milhões de exemplares; 4.000 lançamentos ainda estão previstos.
De acordo com Eduardo Mendes, diretor-executivo da Companhia Brasileira do Livro, órgão que realiza a Bienal, a intenção é atrair um público de 700 mil pessoas para pensar sobre a importância dos livros.
"Queremos chamar mais atenção para o processo de educação e formação. Por isso, convocamos diversos artistas e especialistas. A ideia é reunir o maior número de pessoas para pensar sobre o assunto", afirma.
Neste ano, as atividades estão divididas em quatro temas: Monteiro Lobato, Clarice Lispector, lusofonia e livro digital. "Decidimos mesclar a importância de grandes escritores com a nossa língua e também com o advento do livro do futuro", diz Mendes.
DESTAQUES DA PROGRAMAÇÃO
Sábado (14), às 15h
Benjamin Moser, biógrafo norte-americano de Clarice Lispector, e a atriz Beth Goulart, que interpretou Clarice no teatro, participam de um bate-papo.
Quarta (18), às 19h
João Marques Lopes, biógrafo de José Saramago, participa de um tributo ao escritor português.
Outros destaques
Palco Literário - reúne artistas e personalidades, como Sérgio Marone (qua., 20h), para fazer leituras interpretativas de textos literários.
Digital Imprensa Oficial - espaço que disponibiliza 50 "e-reeders" (aparelhos para ler livros digitais) para o público testar.
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