Confira 12 peças incríveis que valem a pena o ingresso

Com mais de cem peças em cartaz em São Paulo (todas com sinopses e informações completas no roteiro do Guia ), fica difícil escolher o que ver. Para não ter erro, a lista abaixo contém 12 espetáculos que valem a pena o ingresso. Saiba mais sobre as produções:

Crédito: DIvulgação Fábio Assunção (ao centro) está no elenco de "Adultérios", com Norival Rizzo e Carol Mariottini


"12 Homens e uma Sentença"
Adaptação para os palcos do clássico filme homônimo dos anos 1950, a peça narra o impasse de 12 homens trancados numa claustrofóbica sala de júri. Está nas mãos deles a sorte de um jovem e, se houver um veredito unânime, o rapaz pode ser condenado à morte. O jogo psicológico dos personagens e a ótima atuação dos atores fazem com que o público se envolva com a história.
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"Adultérios"
Fabio Assunção, Norival Rizzo e Carol Mariottini estão no elenco da comédia, escrita pelo cineasta Woody Allen e que tem sua primeira montagem no Brasil. A peça se passa em Nova York e retrata o encontro entre o roteirista de cinema Jim Swain e um típico "homeless" americano, Fred. Jim está à espera de sua amante, para terminar o relacionamento. Fred puxa uma conversa aparentemente trivial, até que acusa Jim de ter roubado sua história para escrever o roteiro de seu mais recente filme, sucesso de bilheteria.
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Crédito: Zé Carlos Barretta/Folhapress

"Cabaret"
Claudia Raia é a protagonista do musical, que se passa na Alemanha, nos anos 1930 --numa época cada vez mais simpatizante do nazismo. A peça mostra um cabaré onde a dançarina Sally Bowles encontra o escritor Cliff Bradshaw, vindo dos Estados Unidos. Eles mantêm relação diferente enquanto o clima no país começa a mudar. Sucesso da Broadway dos anos 1960, conta com mais de 20 atores no elenco, com figurinos assinados por Fabio Namatame (de "Evita" e "O Mistério de Irma Vap"). Miguel Falabella fez a tradução do texto e a versão das músicas em português.
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"Cada um com Seus Pobrema"
No monólogo cômico, Marcelo Médici apresenta, por meio de nove personagens, as agruras da profissão de ator. Vista por mais de 500 mil pessoas desde a estreia, em 2004, a peça traz de volta aos palcos --após um ano parada-- os trejeitos e trapalhadas do corintiano Sanderson, da Mãe Jatira, da Tia Penha, da Smurfete e do Mico Leão Dourado, entre outros. Tudo em meio a muito improviso, novas piadas e temas atuais.
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Crédito: Paula Kossatz/Divulgação

"Conversando com Mamãe"
Beatriz Segall e Herson Capri interpretam mãe e filho nesta comédia cheia de emoção. Com a crise econômica, o mundo perfeito de Jaime --bem-sucedido, casado e com filhos-- desmorona. Ele perde o emprego, entra em conflito com a família e vê como única saída a venda do apartamento onde mora sua mãe, de 80 anos. A situação desencadeia uma série de discussões (muitas delas cômicas) entre os personagens.
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"Credores"
Com direção de Eduardo Tolentino de Araújo, de "12 Homens e uma Sentença", o espetáculo mostra como a chegada de um desconhecido pode abalar profundamente a relação de um casal. O texto forte do sueco August Strindberg passa a destrinchar a vida destes três personagens, interpretados por Chris Couto, Sergio Mastropasqua e José Roberto Jardim. A peça está em cartaz no Viga, espaço cultural que fica ao lado do metrô Sumaré (zona oeste).
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Crédito: André Gardeberg/Divulgação

"O Estrangeiro"
Adaptação do romance mais conhecido de Albert Camus, a peça marca a estreia da atriz Vera Holtz na direção. Sozinho no palco, o ator Guilherme Leme dá um show ao interpretar o personagem apático criado pelo escritor francês. A história mostra como uma série de acasos leva o rapaz a cometer um crime (dias depois de receber a notícia da morte de sua mãe) e como ele lida da maneira mais normal possível com isso. Ao descrever suas ações e seus sentimentos da maneira mais trivial possível, o personagem também arranca risadas (na maioria das vezes, nervosa) da plateia em diversos momentos.
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"Eu Era Tudo pra Ela... e Ela Me Deixou"
Os ingressos para a comédia de Marcelo Médici e Ricardo Rathsam acabam quase sempre com antecedência. Em cartaz de sexta a domingo, no teatro Faap (centro), a peça conta a história de Samuel, que é surpreendido com um pedido de divórcio de Dóris. Expulso de casa, o rapaz (Rathsam) passa por apuros e uma série de aventuras ao conhecer tipos totalmente peculiares e divertidos (todos interpretados por Médici).
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Crédito: João Caldas/Divulgação Ricardo Rathsam (esq.) e Marcelo Médici (dir.) fazem loucuras na comédia "Eu Era Tudo pra Ela...", no teatro Faap

"Festim Diabólico"
Com cenário e iluminação que chamam a atenção, a peça --escrita pelo dramaturgo inglês Patrick Hamilton (1904-1962)-- serviu de base para o filme homônimo de Alfred Hitchcock, indicado ao Oscar em 1948. A montagem, com texto inédito no Brasil, é uma mistura de cinema e teatro, e conta a história de dois jovens que levam às últimas consequências a tentaviva de cometer o crime perfeito.
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"Hair"
O musical se passa durante a Guerra do Vietnã, onde uma tribo de hippies de Nova York apresenta suas personalidades distintas, seus dilemas e seu peculiar estilo de vida. A trama principal gira em torno de Claude, jovem convocado para a batalha, seu amigo Berger, uma espécie de líder da tribo, a grávida Jeanie e a idealista Sheila. A peça já teve uma adaptação para o cinema, em 1979, dirigida por Milos Forman.
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"Hermanoteu na Terra de Godah"
Sucesso da companhia Os Melhores do Mundo, a comédia sempre atrai milhares de pessoas em suas passagens por São Paulo. O grupo --composto por Adriana Nunes, Adriano Siri, Ricardo Pipo, Victor Leal e Welder Rodrigues-- conta a história de um hebreu, que recebe a missão divina de guiar seu povo até a terra de Godah. Em cada uma das passagens, os atores mesclam brincadeiras atuais com piadas que envolvem Cleópatra e Jesus, dentre outros.
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Crédito: Divulgação Ricardo Pipo (esq.) e Jovane Nunes (dir.) em cena de "Hermanoteu na Terra de Godah", que volta ao Citibank Hall

"Palácio do Fim"
Vera Holtz, Antonio Petrin e Camila Morgado, sob a direção de José Wilker, apresentam uma peça comovente sobre histórias reais vividas durante o regime de Saddam Hussein. O texto, escrito pela dramaturga canadense Judith Thompson, oferece diferentes visões de três personagens: uma oficial do exército americano (Camila Morgado), um inspetor de armas britânico (Antonio Petrin) e uma ativista iraquiana membro do Partido Comunista (Vera Holtz). A peça foi indicada ao Prêmio Shell-Rio de 2011, e o título é uma referência à antiga sede da câmara de tortura da ditadura iraquiana.
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