Em "Calígula", Gabriel Villela encerra sua trilogia sobre o nada

Crédito: João Caldas/Divulgação

O encenador mineiro Gabriel Villela finaliza o que ele chama de "trilogia sobre o nada" --da qual também fazem parte "Esperando Godot", de Samuel Beckett, e "Leonce e Lena", de Karl Georg Büchner. Com grande parte do elenco de "Salmo 91", e texto de Dib Carneiro Neto, o diretor estreou na última sexta-feira (28) a peça "Calígula", de Albert Camus (1913-1960), protagonizada pelo galã Thiago Lacerda.

"Quando o vi fazendo Saramago, a peça ´O Evangelho Segundo Jesus Cristo`, com o Ulysses Cruz, disse: ´você tem que sair desse Jesus e fazer logo um Calígula`. Ele é um grande ator", diz Villela. De acordo com o diretor, "Calígula" é uma peça de idéias, encorporada na tragédia grega e shakespeariana.

"Toda a libido dos tiranos está em palavras e idéias, e não tem cenas de sexo explícito ou bacanal", avisa. A encenação exuberante e colorida, marca de seu teatro, também está mais contida. "É o espetáculo mais cinza que já fiz na minha vida. Acho que é o único; não sei se quero fazer de novo", diz Villela.

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