"Gaiola das Loucas" faz homenagem colorida ao universo gay; veja vídeo

"Acima de tudo, essa é uma história de amor", afirma Miguel Falabella sobre sua adaptação para "A Gaiola das Loucas", que estreia nesta sexta-feira (23), no teatro Bradesco.

O enredo é conhecido, mas o musical, codirigido por Cininha de Paula, tem mais brilho, literalmente, do que o filme com Robin Williams (1996), e não deixa de lado a popular jocosidade de Miguel Falabella, lembrando alguns de seus programas de TV como "Sai de Baixo" e "Toma Lá Dá Cá".

Apesar da comédia escrachada, o diretor afirma que "não é só humor risível". "O enfoque dessa montagem é o amor possível entre dois homens", diz ele. Diogo Vilela, que vive o transformista Zazá, sempre no salto --às custas de muita dor nas costas, segundo ele--, complementa: "Meu maior desafio foi transformar esse personagem tão caricato em um ser humano inteiro, que ama e sofre".

Na história, Georges e Zazá são donos da boate Gaiola das Loucas e vivem em meio a performances e estrelismos do "métier". O problema surge quando Jean Michel, filho de Georges, noticia que vai se casar com uma garota de família conservadora. Por isso, pede aos pais para fingirem ser "normais" por apenas um dia.

Com números de jazz e cancã, o espetáculo é uma homenagem ao universo gay. Com muito luxo.


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